quarta-feira, 26 de agosto de 2015

"Foi a maçaneta da porta"

  Bela fez uma publicação na sua pagina do face mostrando que qualquer coisa pode ser transformada em mídia, e ainda mais quando desperta curiosidade e surpreende as pessoas.




  Essa foi a frase publicada por ela e aparentemente não faz sentido algum até que ao clicar em "Editado"...

  Essa simples frase relata exatamente a realidade, muitas vezes a vitima não tem coragem de contar sobre as agressões e muito menos denunciar o fato se escondendo atras das desculpas mais improváveis.
  Uma maneira diferente de tratar de um assunto que se torna mais comum a cada dia, a publicação foi compartilhada muitas vezes e outras mulheres da mídia fizeram o mesmo, porém começaram a surgir comentários do tipo: "Eu ouvia gritos da minha vizinha apanhando do marido e disquei 180, infelizmente a policia disse que não poderia intervir se a própria vitima não denunciasse" , é muito complicada essa questão da denúncia feita por terceiros, muitas vezes ela não é aceita e a pessoa que está tentando ajudar se sente frustrada.
  Não devemos desistir de denunciar mesmo que tenhamos um Não como resposta mas também nos aproximar da vitima e encorajá-la a denunciar ou tomar alguma providencia respeitando seus limites e suas razões por ainda conviver com o agressor.

Abaixo mais algumas postagens relacionadas:





Relacionamento Abusivo - Questionário

  Pesquisando a respeito encontrei uma lista de questões para que a pessoa identifique se seu relacionamento é ou não abusivo, a pessoa deve respondê-las sem justificativas do tipo "ele não é assim o tempo todo" ou "aconteceram poucas vezes", as respostas devem ser Sim ou Não. 
  • Seu parceiro:
    • Faz você passar vergonha na frente dos seus amigos ou família?
    • Desincentiva suas realizações e objetivos?
    • Faz você se sentir incapaz de tomar decisões?
    • Usa intimidação ou faz ameaças para conseguir as coisas?
    • Fala que você não é nada sem ele?
    • A trata rudemente – puxa, empurra, belisca ou bate?
    • Liga várias vezes ou aparece para se certificar de que você está onde disse que estaria?
    • Usa drogas ou álcool como desculpa para dizer coisas que magoam?
    • A culpa por como ele se sente ou age?
    • A pressiona sexualmente a fazer coisas para as quais você não está pronta?
    • A faz sentir como se não houvesse "escapatória" desse relacionamento?
    • A proíbe de fazer coisas das quais você gosta, como passar um tempo com amigos ou família?
    • Tenta impedi-la de partir ou a deixa em algum lugar após uma briga para "ensinar-lhe uma lição"?
   Eu sei que é muito delicado e doloroso responder essas questões mas acredito que sejam muito importantes para te direcionar e te fazer reconhecer o abuso e esse é o primeiro passo, reconhecer para resolver o problema. 
  Mantenha a calma e busque ajuda de sua família e amigas caso identifique que seu relacionamento é problemático, não tome decisões precipitadas mas desde ja abandonar essa relação é a melhor opção mas não faça isso desacompanhada e alerte sua família sobre o assunto para que qualquer sinal de perigo eles estejam do seu lado.
  Quarta que vem teremos a segunda parte desse questionário.

terça-feira, 25 de agosto de 2015


Maria é o poder!

  Nomeada diretora do banco La Nación, o maior da Argentina, Maria Delfina Rossi é feminista, ecologista, obteve licenciatura em Economia na Universidade Autonoma de Barcelona (2006-2010), onde teve ativa participação em movimentos de esquerda. Em seguida, fez mestrado na mesma disciplina no Instituto Universitário Europeu, na cidade italiana de Florença e entre 2012 e 2014, a jovem fez uma pós-graduação em Ciências Políticas e Governo, na Universidade de Londres e ainda faz outra pós em Assuntos Públicos, na Universidade do Texas. Além disso, em seu currículo, ela expõe como experiência profissional seu cargo de “assessora política” do eurodeputado catalão pelo partido Izquierda Unida, Raül Romeva, considerado na Espanha uma espécie de “Varoufakis espanhol” que aliás, foi um dos economistas que saudou a nomeação de Rossi à frente do banco de propriedade estatal argentino. Em carta à mandatária, Cristina Kirchner, o ex-ministro grego e professor universitário classifica a jovem como “talentosa, trabalhadora e profissional”.  
  A mina fez tudo isso, batalhou e estudou pra caramba e ainda teve gente dizendo que ela só se tornou diretora do banco por motivos político e hereditário ja que a moça é filha do ministro da defesa Agustín Rossi, mas em entrevista a agência oficial argentina Télam ela rebate: “Meus títulos não são de parentesco, e sim acadêmicos” - que orgulho.
  Alguns sites para diminuir a conquista da jovem publicam no subtítulo que a jovem foi candidata derrotada ao parlamento Europeu por uma força política espanhola (machista assim como os sites que querem dar mais ênfase nisso do que na atual conquista de Maria), sendo que isso foi no ano passado e não é mais do interesse da jovem. 

  G1 insinuando também que por causa do pai ela foi nomeada diretora e relembrando algo hoje tão banal na vida de Maria, parem que está feio!

Por mais Marias feministas, empoderadas que encaram sua luta e vencem. <3